Precisamos avisar ao governador "o príncipe de Paris", que não estamos a procura de "bodes expiatórios", pois que a culpa por tamanha tragédia é o poder público: municipal, estadual e federal.
No dia onze, a lama começou a descer encosta abaixo. A lama sustentava os morros ao redor da cidade de Friburgo. Chegando ao sopé dos morros, ela encontrou o rio e foi traçando caminho até o centro da cidade, diante do desespero dos habitantes da linda cidade turística da região das serras.
Os cidadãos e os políticos tem grande responsabilidade sobre está tragédia que se abateu sobre as cidades da região serrana na serra dos órgãos.
A maior causa é o lixo político que, de quatro em quatro anos, despejam nas Assembléias Legislativas, Câmara de Deputados e Palácios de Governos. O lixo em questão só cuida de interesses próprios e de seus financiadores. A consequência está aí, a vista de todos: mortes, dor, prejuízos diversos, saúde pública precária, carnificina nas estradas e carência na educação. A culpa? Não é da NATUREZA. A natureza tem sido agredida, ao longo de décadas e, mais cedo ou mais tarde, haveria de cobra, e mostrar o seu poder. De um lado o povo em busca em moradia; é manipulado pelos agentes políticos mal intencionados, que numa volúpia por dinheiro e poder, nada fazem pelo povo, permitindo construções sem estruturas em morros ou à beira de rios e córregos. Permiti-se arranha-céus criminosamente, numa sanha de arrecadar impostos sem igual e sem infraestrutura (esgoto, via de acesso, coleta de lixo satisfatória e água), tem provocado transtorno culminando em catástrofes.
Com a tragédia na região serrana do estado do Rio de Janeiro, observamos uma camada enorme da população brasileira, seja rica ou pobre, dando sua contribuição de socorro as vitimas. Os políticos não foram capazes de mostrar solidariedade e oferecer ajuda pessoal. Um amigo ficou transtorna e com pena de um deputado, por este ter perdido sua luxuosa casa neste cenário trágico.
O mais grave é que uma das cidades, contava com serviços de dezenove estações meteorologicas com equipamentos de ultima geração, mas que estavam desativados, por que não se sabia, de quem era a responsabilidade para opera-las, ao custo de 900 mil reais ao ano.
Em dia da semana passado um fenômeno climático - gerado por nuvens cumulunimbus e ninbusstratus. Possivelmente houve a formação de um tornado, que correu verticalmente em baixo das nuvens, e ao se encontra com a montanha, ocasionou ventos forte com velocidade acima de oitenta quilômetros, levando destruição em diversos bairros da cidade de Nova Iguaçu. A cidade não possuir estações meteorológicas. A defesa civil atuou com quinze agentes nas áreas devastadas pelo tornado. Cerca de trinta residências foram vistoriadas. Cinco serão recuperadas e dez casas foram interditadas. Uma família ficou desabrigada e oito foram abrigadas em casas de parentes. As vítimas receberam cestas básicas e serão encaminhadas para inclusão no programa Aluguel Social. O bairro mais afetado foi o Lagoinha e suas comunidades. Outros bairros nas Urgs 32 e Caboçú, tiveram os seus prejuízos matérias. FORAM REGISTRADAS TRINTA E SETE CHAMADAS PARA A DEFESA CIVIL DE NOVA IGUAÇU.
Fonte para está postagem - ZM NOTICIAS 21012011PG4.
JAYME LIMA É METEOROLOGISTA
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