E S P E C I A L N Ú M E R O TRINTA E
TRÊS #33
A "LÓGICA PERVERSA" DE DILMA
ROUSSEF...
: Pettersen Filho
Em tradicional discurso, transmitido a cada dia 1º de maio, EM ALUSÃO AOS trabalhadores, e ao seu dia, Dilma Roussef, como não poderia deixar de fazer, num governo que se diz dos trabalhadores, capitaneado pelo PT – Partido dos Trabalhadores – e por uma coalizão de partidos, DITOS DE ESQUERDA, numa miscelânea tanto FISIOLÓGICA como PRAGMÁTICA, que alberga partidos tão distintos, ideologicamente, que vão do ULTRADIREITISTA PR – Partido Republicano – passando pelo TAMBÉM TRABALHISTA – PDT – Partido Democrático Trabalhista (que por sinal, em vésperas da data, ACABA DE EMPLACAR SEU ministro, Brizola Neto, após cinco meses SEM ASSENTO na Pasta do Ministério do Trabalho, desde o ESCÂNDALO DO EX, Lupi), chegando ao COMBATIVO PC do B, outrora ‘comunista’, em sóbrio, mas emocionado ‘PRONUNCIAMENTO À NAÇÃO, acaba de construir uma expressão que bem sintetiza a atual dinâmica econômica do país: a ‘LÓGICA PERVERSA DO MERCADO FINANCEIRO E DO SISTEMA BANCÁRIO’ do Brasil, à qual atribuiu o papel de VILÃ, dado ÀS ALTAS TAXAS DE JUROS praticadas no país.
RETRUCADA, nem bem ressoaram os ecos do seu DISCURSO PRONTAMENTE RECHAÇADO por "nota" que se atribuiu à FEBRABAN – Federação de Bancos, que retirou dos bancos a CULPA pela tal prática de juros altos, Dilma FOI DESMENTIDA, alegando a FEBRABAN que, quem delimita e determina a taxa de juros elevada no Brasil É O PRÓPRIO governo, quando paga tais taxas elevadas para, assim, poder ROLAR (OU ENROLAR) A sua PRÓPRIA E IMENSA DÍVIDA.
Considerando, contudo, que ambos têm razão, TANTO A presidentA Dilma Roussef, ao ACUSAR OS BANCOS de não estarem repassando ao mercado, na forma de ‘QUEDA’ de juros do Cartão de Crédito, do Cheque Especial e de Empréstimos Pessoais, ACENADA PELO BANCO CENTRAL, fazendo, por consequência, com que os bancos, NO BRASIL, sejam os mais lucrativos do planeta – COMO TAMBÉM, RAZÃO ASSISTE AOS BANCOS, ao retrucarem que é o governo que provoca a tal alta, em função de premiar com JUROS ALTÍSSIMOS aos que ‘BANCAM’ a sua própria dívida.
O CERTO É QUE TAL DISCURSOS, aparentemente, foi só para acalmar a ‘GALERA’, DIANTE DA ATUAL APATIA, dos baixos índices de crescimento e de empregos no mercado brasileiro, ao contrário do que é a tendência dos outros países do BRIC, em plena crise financeira europeia e o incipiente crescimento americano...
Chamando, portanto, de "LÓGICA PERVERSA" o spread bancário (a diferença com que os bancos tomam dinheiro do aplicador, remunerando-o à taxa que não alcança o primeiro dígito da numeração arábica, de 1%, QUANDO TOMAM EMPRESTADO, mas que orbita os 15% QUANDO FAZEM EMPRÉSTIMOS), Dilma Roussef, mostrando APARENTEMENTE ao que veio e reproduzindo a mesma "fórmula" utilizada pelo seu antecessor, Lula da Silva, quando da instauração da CRISE FINANCEIRA DE 2008, reduzindo as Taxas dos "Bancos Oficiais" (leia-se Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil que, embora "gigantes" do Setor, mas COMPLETAMENTE INCAPAZES de ‘determinar’ o mercado em seu todo esplendor) SE ESQUECENDO, contudo, de que FOI ela MESMA, Dilma Roussef, no seu Primeiro Ano de Governo, QUEM ELEVOU AS TAXAS DE JUROS, VIA BANCO CENTRAL, aos píncaros até recentemente vigentes de 13%, causando ao país A ATUAL LETERGIA ECONÔMICA da qual, agora, quer escapar. MERO POPULISMO DEMAGÓGICO – e tomem-lhe juros altos!
COMENTÁRIO
ESSA É A GUERRA DA presidentA RUSSÉV (Dilma Vana Русев Russév Linhares). A esquerda, QUANDO NÃO TEM, INVENTA UM "INIMIGO". ENQUANTO ISSO, SE ‘ESQUECE’ que o maior responsável pelos juros elevados É O PRÓPRIO governo. Talvez seja essa a ‘FÓRMULA DE DESTRUIÇÃO EM MASA' do sistema financeiro, uma vez instalada a CRISE DE CONFIANÇA.
OS BANCOS, de um modo geral, emprestam dinheiro depositado pelos poupadores e, obviamente, NÃO TÊM A FUNÇÃO – e também não se atrevem em ter – DE FAZER CARIDADE com o dinheiro dos depositantes. O LUCRO DOS BANCOS, como demais sobre os preços públicos e privados no Brasil, SÃO ABUSIVOS EM DECORRÊNCIA DO FAMIGARADO CUSTO BRASIL e, nessa esteira, os bancos se aproveitam e levam sua parte na captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros.
O CÍRCULO VICIOSO BRASILEIRO – com a crise imobiliária (subprime), decorrente da intervenção indevida do governo dos EUA no mercado imobiliário – ocasionou a CRISE DOS BANCOS; daí, a CRISE DOS ESTADOS por sua EXTREMA SOLIDARIEDADE AOS BANCOS PASSOU PARA A ECONOMIA REAL.
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