ARTIGO DE JOSÉ SERRA - ENVIADO POR EMAIL.
as ilhas da fantasia
O Globo, 05/02/2012.
O governo brasileiro existe em duas dimensões, duas frequências diferentes. Em uma delas, corre a retórica; na outra, os fatos. As duas programações pouco ou nada têm em comum, mas cada uma serve a um propósito específico.
Tomem-se os direitos humanos, que, a presidente anunciou, seriam uma prioridade nas relações internacionais. O discurso continua ali, chiando como um disco velho, mas, na prática, nada mudou em relação ao período pré-Dilma.
Na recente visita presidencial a Cuba, não houve um só gesto, uma só manifestação, que revelasse alguma preocupação do governo brasileiro com relação às violações dos direitos humanos na ilha. Violação simbolizada pela morte recente de um prisioneiro político em greve de fome.
Nosso governo diz que a cooperação econômica é o melhor caminho para promover mudanças democráticas naquele país. Cooperação que, na prática, tem por objetivo dar sobrevida à ditadura que o PT reverencia e que muitos dos seus integrantes lamentam não poder implantar por aqui.
Dizia-se que a ditadura em Cuba era apenas um instrumento necessário para evitar a volta do capitalismo. Curiosamente, hoje, é a volta do capitalismo que entra na equação para ajudar a manter a ditadura do partido único, que os amigos cubanos do PT defendem e justificam.
Além da alegação sobre as mudanças democráticas e da intenção de dar sobrevida à ditadura, outro fator que explicaria a “cooperação” seriam os bons negócios para as empresas brasileiras que venderão bens e serviços para Cuba. Tudo coberto, obviamente, pelos empréstimos do BNDES ao governo cubano, que não costuma ser bom pagador em razão da pobreza fiscal e cambial da ilha.
Ou seja, tais empréstimos são candidatos a virar doação dos contribuintes brasileiros, que, se fossem indagados a respeito, provavelmente prefeririam destinar esses recursos a fundo meio perdido para alavancar o desenvolvimento das regiões mais pobres do nosso país, criando também demanda para nossas empresas. Não é demais lembrar que temos o 84º IDH e a 77ª renda per capita do mundo.
Na Síria, o Brasil é cúmplice da barbárie praticada contra o povo pelo ditador Bashar Al Assad, que, anos atrás, assinou um acordo de cooperação com o PT. Não se sabe no que exatamente Assad está cooperando com o partido (seus dirigentes deveriam explicar), mas os petistas vêm honrando o compromisso, pois cooperam com Assad para tentar aliviar a pressão internacional contra o tirano.
O governo do PT coopera também com o Irã para que o regime dos aiatolás ganhe tempo e se aproxime do objetivo de construir uma bomba atômica. A presidente da República corteja a comunidade judaica com discursos, mas, na diplomacia, ajuda quem sonha promover um novo Holocausto do povo judeu.
O PT é muito sensível nos direitos humanos quando lhe convém. Sempre que pode, promove um circo, com a ajuda do governo federal, contra adversários políticos que procuram cumprir a lei. Mas a violência policial nos governos do PT e de aliados do PT é como se não existisse.
Quando um governador é aliado do PT, pode mandar a polícia bater à vontade, ferir, lesar, quem sabe matar… Mas, se é de um partido adversário e tem responsabilidades na segurança pública e na defesa da ordem, saiba que os aparatos petistas irão persegui-lo implacavelmente, ainda que faça tudo certo.
As duas dimensões e duas frequências diferentes do governo brasileiro não se restringem aos direitos humanos. Em relação à economia, por exemplo, no chiado do disco velho, o PT continua pregando contra o “neoliberalismo”. Mas, diante da própria incapacidade de resolver o problema aeroportuário, vai privatizar os aeroportos e oferecer o dinheiro subsidiado do BNDES para as concessionárias fazerem os investimentos. Financia calúnias contra o processo de privatização dos anos 90, mas inaugura outra modalidade: a privatização do dinheiro público, como nunca antes na história deste país… Talvez seja esse o tal socialismo para o século 21.
Ainda na economia, o governo continua falando em “PAC”, o programa que, na teoria, se destinava a coordenar e acelerar o crescimento. Mas o Brasil tem crescido menos que todos os principais emergentes. O que deveria ser coordenado ficou cada vez mais enrolado, e o que deveria ser acelerado parou ou andou em marcha lenta. Acelerada mesmo, só a propaganda da suposta aceleração.
São dois mundos distintos, o da retórica e o dos fatos, mas que caminham paralelamente, cada um com sua função.
VÍDEO SOBRE OS ESCOMBROS DO TERMINAL RODOVIÁRIO DA PAVUNA.
DOFACEBOOK.COM
Encontro do PT-RJ reuniu dirigentes e militantes petistas de toda Baixada, em Nova Iguaçu
ENVIADO POR CEZAR MAIA VIA EMAIL.
"O DIA" (05) ENTREVISTA CESAR MAIA! PARTE 1! 1. O prefeito atual não está mais convencido que será reeleito, como estava há cinco meses. A gente faz as mesmas pesquisas que ele faz. Nós temos no Rio uma eleição que inexoravelmente vai para o segundo turno — é uma tradição do Rio, não tem jeito. O eleitor carioca não joga tudo num nome só. As pesquisas que a gente faz mostram que ele vai ter que disputar até para ir para o segundo turno também. Porque ele comete três erros que, na história política do Rio de Janeiro, têm sido fatais: persegue servidores públicos, humilha os pobres — repressão pela repressão e intimidação —, e privatização da Educação e Saúde, que são os servidores que têm contato direto com a população. 2. Nesses últimos meses, estive com Garotinho duas vezes. Uma vez, foi um almoço na casa do Rodrigo, que foi, sei lá, aí por junho ou maio de 2011, com a Clarissa presente, em que se tratou do quadro geral. Teve um outro, que foi um jantar curto, com Rodrigo, Rogério Lisboa, Garotinho e eu. Fiquei 15 minutos na mesa porque tinha um compromisso num hotel em frente — era uma churrascaria, em Brasília. Eu tinha uma reunião. Ele estava com dúvidas sobre Nova Iguaçu. Foram respondidas. “E 2014?” 2014 é 2014. Agora, eu não tenho nenhum tipo de restrição ou dificuldade de amanhã, conforme as circunstâncias, ser seu vice. Falei assim. Foi só essa frase que foi dita. Depende da dinâmica. 3. Na entrevista do Garotinho a O DIA, ele tem uma preliminar que é muito importante: 2012 definirá 2014. Então, como nós passaremos por 2012? Como Sérgio Cabral passará por 2012? Sérgio Cabral era um forte eleitor em 2008. É um eleitor que os candidatos não vão querer na televisão. Hoje, Sérgio Cabral não agrega aos candidatos, tira voto. Atrapalha. É uma eleição completamente diferente de 2008 e de 2010. Porque em 2010, Lula era um santo, botava o dedo e elegia ou deselegia. Agora, não é assim. Agora, a presidenta é a Dilma, quem tem caneta. Não são mais 27 estados, são 500 cidades grandes. Então, é um quadro completamente diferente, um quadro competitivo. 4. Agora, como é que a gente sai dessa eleição? Pensa bem, se alguém é candidato a governador vai querer como candidato a vice alguém que agregue ou não desagregue. Se eu fosse candidato a vice de alguém em 2010, eu agregaria? Não. Então, como é que a gente pode fazer uma previsão de 2014, repetindo o que o Garotinho disse, sem passar por 2012? Fundamental. Aí, eu usaria o nome dele, Matheus. Mateus, 6,34: “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã. O dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta para cada dia o seu mal”. Então, o ‘dia’ de 2012 é o ‘dia’ que você tem que viver. Então, como é que a gente vai tratar de combinações antes de saber quem são aqueles que ajudarão ou não candidatos ou ele mesmo em 2014? 5. O Garotinho é um pré-candidato a governador muito forte. Ele é o fantasma do Pezão. Pezão faria de tudo para que essa nossa coligação fosse rompida porque onde o Pezão tem expectativa de voto o Garotinho é campeão de voto. O Pezão, com aquele estilo campônico dele, na capital não vai ganhar nada. Então ele fica naquela ansiedade porque essa dobradinha PR-DEM em 2012 é uma dobradinha que, fortalecendo o PR, e nos fortalecendo, debilita o PMDB. E os dois têm diferenças reiteradas. Um reclama: “Está gerando desgaste para mim”... “Não fez o que se comprometeu em UPA”... São coisas que vão acontecendo e que são ditas em voz alta. E as pessoas imediatamente, ali, no próprio celularzinho que tem ali... (imita alguém passando torpedo por um celular) “Cesar Maia, sabe o que ouvi agora?” Ou então: “Fulano, sabe o que ouvi aqui agora?” E, aí, vem e repercute para cá. 6. Eu sou um político racionalista, de máquina de calcular. O Rodrigo é um político de articulação. Ele aprendeu a dinâmica da conversa, da audiência, da paciência. Ele tem estilo completamente diferente. Esse estilo permite a ele ter agregações que eu não tenho. Se Clarissa tem brilho e isso significa agregar, ‘tá bom. A Clarissa é o melhor quadro político da geração dela. Se há algum grande mérito da Rosinha e do Garotinho foi ter criado as condições para ter uma política que os supera. Do ponto de vista político, eles criaram, educaram, abriram espaço para a filha, que, com seu talento, é hoje o quadro mais importante da geração dela. |
ENVIADO POR JORGE RUAS POR EMAIL
Nos bastidores nossos dignos representantes discutem suas coligações para as próximas eleições Municipais, os candidatos a prefeitos buscam aliados em todos os partidos que não seja o seu, fica a disputa de quem oferece mais aos coligados.
Em sua maioria os prefeitos atuais buscam suas reeleições sem preocupar-se em fazer um balanço de suas atuações frente ao executivo, quase todos deixam a desejar tendo em vista que nada proporcionaram aos munícipes, principalmente o que mais almejam que é o saneamento.
Mais nos bastidores a preocupação é com as eleições com as coligações com os acertos entre partidos para o apoio a este ou aquele candidato que na verdade desacreditados perante os formadores de opinião, já que votamos também por obrigação.
A bem da verdade é vergonhoso votar mos em um candidato a deputado federal para nos representar, e o mesmo deixar de fazer projetos de lei que venha a favorecer o povo e passe a ser Ministro, ou seja o que deveria também fiscalizar passa a ser empregado e não representante do povo.
É como votar em um candidato a vereador, para fiscalizar, fazer indicações de obras, criarem leis Municipais, e o mesmo alia-se ao executivo para beneficiar-se de cargos e empregar toda a família votando em todas as mazelas que o executivo apresenta para que seus parentes não percam a mamata.
Como não devo favores, obrigação, a nenhum político ao contrario aqueles que sentirem-se ofendidos poderá entrar no blog e contestarem se tiverem hombridade para tal e realmente ter veracidade suas palavras, no sentido que não esta inclusa em nenhum dos itens aqui descritos.
Jorge Ruas Radialista.
Leia na integra clicando http://ruasjorge.blogspot.com/
ou clicando em http://ruasjorge-jorgeruas. blogspot.com
PELA CRIAÇÃO DA COMPANHIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES URBANOS.
ResponderExcluirA consolidação do Brasil como pais capitalista desenvolvido, ocorre no momento em que as fabricas de automóveis e os empresários de ônibus estão se tornando, como um dos seguimentos mais fortes do empresariado nacional, com o crescimento das grandes cidades os donos das empresas de ônibus vão se tornar um dos setores mais fortes politica e economicamente exercendo influencia sobre o estado brasileiro e os municípios.
em nova iguaçu todos os prefeitos que passaram por nossa cidade nenhum ousou combater o monopólio das empresas privadas de ônibus que agem como querem, seja mal tratando idosos, estudantes,passageiros e precarizando as relações de trabalho não pagando horas-extras, obrigando motoristas a trabalharem como cobrador recebendo e dando troco ao mesmo tempo colocando a vida do trabalhador e dos passageiros em risco enquanto, os grandes empresários vão continuar andando de jatinho e financiar candidaturas milionárias para se perpetuar no poder e os prefeitos continuam renovando as concessões das linhas municipais.
o PCB acredita que umas das maneiras de se combater o monopólio privado das empresas de ônibus é a estatização do sistema de transportes municipais. criando a companhia municipal de transportes urbanos, onde a população através do poder popular possa decidir e aplicar da melhor maneira possível os recursos municipais.
não podemos deixar de esquecer a necessidade histórica de ruptura com a atual ordem burguesa e a criação da sociedade socialista.
Ousar lutar ousar vencer chega de ilusão o Brasil só muda com revolução!
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
Comitê Municipal de Nova iguaçu