segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

NOVA IGUAÇU, CENTO E SENTENTA E SETE ANOS

NOVA IGUAÇU - A FUNDAÇÃO
O arraial de Nossa Senhora da Piedade de Iguassú, nasceu ao redor do Rio Iguaçu, em um ponto de suas margens. Em 1699, a localidade já possuía uma capela curada. Em 1750, foi elevada à categoria de freguesia. O porto de Piedade de Iguaçu prosperou devido a intensa movimentação dos tropeiros pelo CAMINHO NOVO.
até o inicio do século dezenove, tornou -se o principal povoado da região, mas era dependente da administração e políticas da cidade do Rio de Janeiro, embora já demonstrasse um bom desenvolvimento econômico, além do aumento da população e do crescimento do comércio Piedade do Iguaçu, cresceu mais ainda com a abertura da estrada Real do Comércio, primeira via aberta no Brasil para escoamento do café do interior do país. Graças a estrada e as ótimas condições para a criação de um entreposto comercial, foi necessário a criação de um MUNICÍPIO. Que se deu em 15 de janeiro de 1833. Nascia então a Vila de Iguaçu a partir do decreto assinado pelo regente Nicolau Pereira de Campos Vergueiro em nome do imperador Dom Pedro II.
Em 29 de julho do mesmo ano, foi instalada a câmara de vereadores com sete (7) representantes.
O novo município foi formado por setes freguesias, Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu (capital),
Santo Antônio da Jacutinga, Nossa Senhora do Pilar, São João de Miriti e Nossa Senhora da Conceição do Marapicu. A freguesia Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim também fária parte, mas os moradores desta localidade não aceitaram a incorporação, devido a distância.
Em 13 de maio de 1835, a assembléia Legislativa da província do Rio de Janeiro, extinguiu o município pela lei número 14, mais o restaurou em 10 de dezembro de 1835, pela lei número 57, sem a freguesia de INHOMERIM. Em 1846 o município perdeu uma parte do seu território ao ser criada a Vila Estrela, que assumiria a freguesia do Pilar.
A partir de 1919, a Vila de Iguaçu entrou em decadência na segunda metade do século dezenove. Os principais fatores, que determinaram o enfraquecimento da vila, foi a criação das estrada de ferros, construção de uma ponte sobre o rio Iguaçu e epidemias de cólera, varíola e malária.
MOXAMBOMBA
Nas terras do engenho Moxambamba nasceu o arraial, que prosperou no entorno de um pequeno porto próximo a atual Floresta Miranda, que foi utilizado até 1928, quando o caminho do Tinguá, foi concluído, e que ficou conhecido como o caminho das terras firmes, que não passava pelas as terras inundadas e pantanosas. Este caminho foi o único que deixou vestígios, pois, sobre parte de seu percurso foram assentados em 1858, os trilhos da estrada de ferro Dom Pedro II (hoje Central do Brasil/Super Via) - que foi inaugurada em 29 de maio de 1858, pelo IMPERADOR.
A sede colonial do engenho de Moxambomba, situava-se no cume de uma colina no atual bairro California e Vila Nova, e ficam a distância de 1.65 quilômetros do atual bairro da Prata.
Escravos fugitivos, fundaram o quilombo de Cauanza, que deu origem ao bairro K-11.
A atividade do arraial de Moxambomba, prosperou tanto que a matriz de Santo Antônio da Jacutinga, foi transferida para a sua atual localização (centro de Nova Iguaçu).
Com a proclamação da lei Áurea em treze de maio de 1888, casou a ruína da aristocracia rural. E as epidemias de cólera, varíola e malária, fizera com que a população da vila iguaçu abandonasse a região, transferindo-se para o arraial de Moxambomba.
Em maio de 1891, através do decreto assinado por Francisco Portela, a sede município foi transferida em definitivo para Maxambomba, que foi elevada a categoria de vila. A antiga sede passou a ser conhecida por IGUAÇU VELHA.
Em 1950, o presidente Getulio Vargas, desapropriou as terras do engenho colonial Moxambomba, que foi transformado em bairro modelo, recebendo o nome de bairro California.
Em 09 de novembro de 1906 a vila de Moxambomba, pela lei número 1.331, de autoria do deputado estadual Manuel Reis, passou a se chamar NOVA IGUASSÚ, com a reforma da língua portuguêsa é hoje NOVA IGUAÇU.
Foto/Jayme Lima/Giamonami/11012010/liberada

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