terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O DIA QUE ELES VOTARAM CONTRA OS FUNCIONÁRIOS, APOSENTADOS E PENSIONISTA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU

E        S         P      E       C      I       A         L

O DIA DA TRAIÇÃO AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU, PELOS VEREADORES  DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU.


APOS VISITAR ALGUNS AMIGOS NO CENTRO DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU.  FIQUEI SABENDO ATRAVÉS DE UM DELES, QUE A PRAÇA QUE O LINDINHO, DESTRUIU EM UM DE SEUS  ÚLTIMOS ATOS COMO PREFEITO DA CIDADE, FINALMENTE ESTÁ QUASE PRONTA E QUE EM BREVE SERÁ INAUGURADA. O BOM DISTO TUDO É QUE A PRAÇA GANHOU UM NOVO VISUAL, E TERÁ O NOME DE UMA GRANDE FIGURA HISTÓRICA DA REGIÃO, E CONHECIDA POR MUITOS QUE MORAM NO BAIRRO DE VILA DE CAVA - URG VILA DE CAVA - APOS, BREVE CONVERSA ME DESPEDIR DE TODOS. PASSANDO PELA PORTA DA CASA DO POVO. ACHEI QUE NÃO HAVERIA SESSÃO PLENÁRIA. PARA TRATAR O ASSUNTO DA PREVINI.
RESOLVI ENTÃO SEGUIR PARA O BAIRRO DE GUADALUPE, NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, AFIM DE VISITAR MINHA JOVEM E BELA MÃE DE NOVENTA E SEIS (96) ANOS DE IDADE. AINDA LUCIDA DE MENTE.

MAIS HOUVE A TAL SESSÃO. ENTÃO VAMOS LÁ. A SESSÃO SE DEU INICIO A PARTIR DAS DEZESSEIS HORAS. E DUROU CERCA DE SEIS (6) HORAS. A MENSAGEM ENVIADA PELA ATUAL PREFEITA DA CIDADE CONTRA OS FUNCIONÁRIOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA PREFEITURA DA CIDADE. QUE TIVERAM SEUS INVESTIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS NA PREVINI - MAL APLICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO DO SENHOR HOJE SENADOR BEIJADOR DE MÃO - LINDBERGH FÁRIAS. QUE SEGUNDO A REVISTA VEJA FOI APLICADO NO BANCOOP NO ESTADO DE SÃO PAULO. SENDO O INSTITUTO DESFALCADO EM CERCA DE 400 MILHÕES DE REAIS.
LEIA COM ATENÇÃO AS MATÉRIAS A SEGUIR  DE REINALDO AZEVEDO CRONISTA DA VEJA.

BANCOOP - VELHO É O PASSADO DO PT!!! OU: UMA HISTÓRIA QUE ESTÁ LONGE DO FIM

Engraçada e cínica a reação de petistas e petralhas diante dos descalabros do esquema Bancoop: “Ah, isso é notícia velha, requentada!” Velho, nesse ramo, é o passado do PT! Que o escândalo é antigo, disso ninguém dúvida. Já houve manifestações de protesto das pessoas que tiveram a vida arrasada pelos “companheiros”: investiram suas economias no sonho de um apartamento próprio e acabaram enriquecendo larápios.
Também já se suspeitava que o “Bangolpe” desviava recursos para o PT e para o bolso dos chefes da cooperativa. Mas faltavam as evidências materiais da safadeza. E elas apareceram. Sim, a investigação é antiga, como atestam as primeiras palavras da reportagem de VEJA — “Depois de quase três anos de investigação…” —, mas há evidências que são notícia fresquinha: “O Ministério Público de São Paulo finalmente conseguiu pôr as mãos na caixa-preta que promete desvendar um dos mais espantosos esquemas de desvio de dinheiro perpetrados pelo núcleo duro do Partido dos Trabalhadores: o esquema Bancoop”.
O que se tem agora e não se tinha até a semana passada:
1 - 8.000 páginas de registros de transações bancárias realizadas pela Bancoop entre 2001 e 2008;
2 – As evidências dos saques na boca do caixa feitos pela diretoria da cooperativa; no lote analisado, apenas uma parte dos documentos recebidos, eles já somam R$ 31 milhões;
3 – o pedido do Ministério Público de quebra de sigilo bancário de João Vaccari Neto, ex-diretor financeiro e ex-presidente da cooperativa e atual tesoureiro do PT e da campanha de Dilma Rousseff à Presidência;
4 – o valor de dinheiro transferido da cooperativa para o bolso de quatro dirigentes da cooperativa: o ex-presidente Luiz Eduardo Malheiro e os ex-diretores Alessandro Robson Bernardino, Marcelo Rinaldo e Tomas Edson Botelho Fraga – os três primeiros mortos em um acidente de carro em 2004 em Petrolina (PE). No total, R$ 10 milhões — no lote já analisado dos documentos, destaque-se;
5 – a informação de que 11 cheques, totalizando 1,5 milhão, datados entre 2005 e 2006, foram parar numa “empresa de segurança” de Freud Godoy — aquele do escândalo dos aloprados. A dita-cuja ficava em Santana do Paranaíba, cidade conhecida por contar com muitas empresas que só existem no papel. Os vizinhos nunca a viram funcionando no nº 89 da Rua Alberto Frediani.
MAS O LEITOR ESTÁ CERTO EM INTUIR QUE AINDA FALTA SABER MUITA COISA, NÃO É? E, BEM, ACHO QUE VAMOS FICAR SABENDO.
Fundos de pensãoO caso Bancoop é uma espécie de escândalo-símbolo ou escândalo-emblema do que é o petismo — ou, mais amplamente, de como se comporta isto que chamo “nova classe social” no poder. Recorri a esta expressão antes do sociólogo de esquerda Francisco de Oliveira; daí empregar a primeira pessoa. Eu até a batizei, como bem sabem os meus leitores mais antigos: “burguesia do capital alheio”.
O escândalo é exemplar porque não lhe falta o clássico desvio de dinheiro para o partido. Nesse sentido, antecipa, como apontado por VEJA, uma das faces do escândalo do mensalão do PT. Não lhe falta ainda o puro e simples enriquecimento ilícito de alguns “companheiros”. Afinal, vocês sabem, a ideologia dessa gente não é assim tão de ferro que resista ao ouro… Mas não é aí que está a cereja do bolo.
E onde está a cereja?
1
– como vocês já leram, Luiz Eduardo Malheiro, Alessandro Robson Bernardino, Marcelo Rinaldo e Tomas Edson Botelho Fraga eram diretores da Bancoop. Mas também eram, vejam que fabuloso!, donos da Germany Empreiteira, que tinha um único cliente: a Bancoop!!!;
2 – A Germany era a empresa que fazia a lambança com a dinheirama, conforme atesta ao Ministério Público um outro Malheiro, Helio, irmão de Luiz Eduardo, morto num acidente em novembro de 2004, em companhia de Bernardinho e Rinaldo. Ameaçado de morte, Hélio está num programa de proteção a testemunhas;
3 – Uma outra testemunha disse ao Ministério Público que Luiz Eduardo entregava envelopes de dinheiro diretamente a Vaccari, o chefão do PT;
4 – em 2004, Luiz Eduardo procura Ricardo Berzoini, então ministro do Trabalho, e diz que a cooperativa precisa de ajuda;
5 – em novembro de 2004, acontece o acidente de carro (ver post abaixo), e Vaccari assume a presidência da cooperativa;
6 – em dezembro, a Bancoop, que já estava quebrada, conseguiu captar no “mercado”, por meio da corretora Planner, nada menos de R$ 43 milhões — R$ 36,9 milhões dos quais saíram dos fundos de pensão de estatais controlados pelo… PT!!!
7 – Como dizia Clodovil, “boi preto conhece boi preto”: a corretora Planner foi investigada pela CPI dos Correios sob a acusação de ter causado um prejuízo de R$ 4 milhões ao fundo de pensão da Serpro.
Eis a cereja: cooperativa, fundos de pensão, estatais… Perceberam como essas coisas se misturam num todo orgânico, e o conjunto, no fim das contas, obedece a um ente, a um cérebro, que é o partido? Não por acaso, Vaccari foi presidente do Sindicato dos Bancários, dirigente da CUT, presidente da Bancop e é agora o tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à Presidência.
O nome de Vaccari, que presidia a cooperativa em que se fizeram saques na boca do caixa de pelo menos R$ 31 milhões, aparece no escândalo dos aloprados. Foi para ele que Hamilton Lacerda, o homem que carregava a mala de grana do dossiê dos aloprados, ligou uma hora antes de fazer o pagamento. Sintetizo: Lacerda, braço direito de Aloizio Mercadante, ligou para Vaccari, o homem da cooperativa do dinheiro vivo, que coordenava a campanha do senador ao governo de São Paulo em 2006 e que também é seu segundo suplente. A Polícia Federal não conseguiu descobrir a origem do dinheiro.
Pedro Abreu Dallari, advogado da Bancoop, tem uma explicação para a coisa toda: alimentar o pedido do PSDB de CPI na Assembléia paulista. “É a única explicação que encontro para tantas leviandades.” É a famosa tese da conspiração dos adversários.
A gente não deve perguntar a Dallari — já que ele é pago para defender — se também é leviandade apontar o rombo de mais 100 milhões na cooperativa e as três mil famílias lesadas pelos “companheiros”. Vai ver isso tudo não passa de uma trama tucana!
Pedrinho vai ter de usar melhor o seu bodoque. Essa história parece bem longe do fim.
Por Reinaldo Azevedo





A MÁ SORTE DOS COOPERADOS DA BANCOOP É QUE OS DIRIGENTES DA ENTIDADE NÃO SÃO DO DEM…

A grande e terrível má sorte das vítimas da Bancoop, a cooperativa do Sindicato dos Bancários que lesou muita gente, está no fato de os dirigentes da entidade pertencerem ao PT. Os cooperados teriam melhor sorte se João Vaccari Neto e Ricardo Berzoini, duas das pessoas diretamente ligadas à barafunda, fossem membros do DEM. Aí teríamos um pandemônio! Mas não! O segundo foi presidente do PT até outro dia e é membro de destaque da burocracia partidária. Eu até o chamo de “Berzoniev”, tentando dar, assim, um sotaque soviético a seu nome, coisa bem apropriada a sua postura de burocrata cinzento.
O outro capa-preta é nada menos do que o atual tesoureiro do PT e amigo pessoal de Lula. Vaccari veio da engrenagem da CUT. Pertencia ao conselho da Usina de Itaipu. É um petista de quatro costados. Em depoimento prestado à Procuradoria Geral da República, Lúcio Funaro o acusa de ser o homem da corretagem junto aos fundos de pensão das estatais. Reportagem de capa da VEJA desta semana conta tudo.
Fossem os chefões da Bancoop membros do DEM, aí os cooperados teriam a seu lado toda a imprensa — sem exceção — e, muito provavelmente, o aparato do estado mobilizado não exatamente para atender a seus interesses, mas para pegar os adversários do PT. Indiretamente, as vítimas poderiam até ser beneficiadas.
Fossem os chefões da Bancoop membros do DEM — ou do PSDB —, e fitas e gravações provando falcatruas já teriam sido plantadas em todas as redações. E a coisa não seria um mal em si, claro: havendo safadeza, como havia no governo Arruda, é preciso mesmo botar a boca no trombone — e lembro que os pilantras do DF não estão mais no DEM. Já Berzoini e Vaccari pertencem ao núcleo duro do PT.
Fossem os chefões da Bancoop membros do DEM, setores da Polícia Federal estariam empenhados em provar as vinculações entre o esquema criminoso e a direção nacional do partido — como fazem, agora, ao investigar o caso Arruda. O governador preso já teria até redigido a sua carta acusatória… Mais um pouco, ele entra no programa de delação premiada e transforma seu cleptogoverno numa obra do DEM nacional. E não aparecerá nenhum juiz para recomendar cuidado porque, afinal, este é um ano eleitoral… Todos acreditarão que, pela primeira vez na vida, Arruda estará falando a verdade…
Fossem os chefões do Bancoop membros do DEM, e as vítimas da cooperativa já teriam sido levadas à Câmara e ao Senado para falar com os parlamentares, para protestar. Os petistas estariam desfilando com eles para cima e para baixo. Suplicy cantaria Bob Dylan e declamaria aqueles magníficos versos dos Racionais…
Para má sorte dos cooperados, nem os dirigentes do DEM são diretores da Bancoop nem as atuais oposições sabem, como direi?, fazer oposição como faria — e faz — o PT. O que impede tucanos e democratas de levar ao congresso as vítimas dos golpistas? Quem não se lembra de deputados petistas fazendo proselitismo em São Paulo durante as enchentes, acusando Kassab e Serra de serem os responsáveis pelas maiores chuvas havidas na cidade em sete décadas? Não esperem que os parlamentares do “partido” façam o mesmo em defesa das vítimas do… partido!!!
Muitos parlamentares da oposição gastam boa parte do seu tempo atribuindo esta ou aquela dificuldade à demora de Serra em lançar a candidatura — como se a eleição fosse amanhã. Não é. Está longe. O que está bem perto é um descalabro que colheu centenas de famílias, que, adicionalmente, ainda são vítimas da truculência da Bancoop, como atesta o escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão em carta enviada à VEJA. Não receberam seus apartamentos e ainda sofrem ameaças. Brandão é um profissional bem-sucedido, pode gritar. Mas não os outros. E, numa democracia, os parlamentares também são a voz de quem não tem voz. Acorda, tucanada! Acorda, DEM!
No que me concerne, continuo firme na campanha: Arruda precisa de parceiros para jogar dominó!
Por Reinaldo Azevedo






10/03/2010
às 4:59

SEM RESPOSTA PARA OS DESCALABROS DA BANGOLPE, PT AINDA FAZ AMEAÇAS

No Estadão. Comento em seguida:
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, emitiu nota ontem para protestar contra o que classificou de “escalada de ataques mentirosos” da imprensa por conta das revelações do caso Bancoop e anunciar que acionará judicialmente o Estado em virtude do editorial publicado na edição de ontem. Dutra informa que igualmente processará a revista Veja, por reportagem sobre o escândalo que circulou na edição desta semana.
“Também representaremos no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de qualquer base jurídica ou factual”, afirma o presidente petista em sua nota.
Dutra diz que “é com perplexidade e absoluta indignação que o Partido dos Trabalhadores vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos por parte de órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja”.
Segundo ele, “o mais absurdo desses ataques” se deu na terça-feira, quando o Estado publicou o editorial intitulado O partido da bandidagem: “Extrapolando todos os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese.” Dutra conclui, dizendo que o PT “buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial”.
Comento
Se eu tivesse algo a recomendar a Dutra, seria prudência. Não que ele não possa processar quem bem entender, claro! Mas, fosse eu ele, esperaria um pouco mais. Para que se precipitar, companheiro?

Acho que ele deveria aguardar a evolução do noticiário. Vai que o que circula por aí não seja tudo, e depois se mostre necessário, sei lá, corrigir a ação na Justiça… A minha impressão, dado o cheiro que exala dos esqueletos dos edifícios da Bancoop, é que ainda falta saber muita coisa. Não costumo lidar com a intuição. Abro uma exceção nesse caso…
A propósito: a indignação vai ficar só por conta do “partido”? E o sindicato? Não vai dizer nada? Todos já esperávamos, claro!, essa gritaria de petistas. Afinal, a gente sabe: quando as acusações colhem seus adversários políticos, trata-se de uma questão de cidadania. Quanto os enrolados são os companheiros, tudo não passa de uma vil conspiração.
Eu entendo o nervosismo. Um buraco de R$ 100 milhões numa cooperativa é o tipo de escândalo que prova, uma vez mais, o amadorismo de um José Roberto Arruda, que, para satisfação geral, está na cadeia. Dutra deve concordar com este blogueiro quando escreve que petista preso é coisa que não se vê, como enterro de anão e cabeça de bacalhau.
Não foram os próprios petistas que anunciaram uma nova era com Arruda na cadeia? Pois é… Então que seja uma nova era. Eu estou torcendo para o governador afastado arranjar logo parceiros de dominó na Papuda.
Dutra precisa tomar um Lexotan. E aguardar os fatos antes de sair por aí processando este e aquele a torto e a direito. O dinheiro é do partido, sei disso; ele gaste como quiser. Mas pra que torrar a grana antes da hora? Aguarde os fatos, Dutra. Aguarde os fatos… É o que recomenda um passarinho que acabou de pousar (Emir Sader escreveria “posar’) aqui na minha janela.
Por Reinaldo Azevedo
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