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Arlete Silva
assessora de comunicação da CMNI
O presidente e os membros da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, vereadores Carlos Ferreira (PT), Nicolasina Acarisi (PR) e Fernando Cid (PCdoB), respectivamente, junto com representantes do Conselho Tutelar de Defesa da Criança e do Adolescente– região Centro, diretores do Sindicato dos Professores (Sepe) e pais de alunos do Instituto de Educação Rangel Pestana, irão ocupar as dependências da escola, a partir de amanhã, por tempo indeterminado. Eles não concordam com a decisão do governo do Estado do Rio, que decidiu finalizar o ensino do primeiro segmento (fundamental) e da educação especial na unidade. Com a medida, 315 alunos do ensino fundamental e 61 do ensino especial (deficientes auditivos e intelectuais e portadores de outras necessidades especiais) estão sendo transferidos para escolas da rede municipal. Segundo pais e professores, o município não tem condições de receber os estudantes, principalmente os do ensino especial.
O Conselho Tutelar encaminhou relatório ao Ministério Público de Nova Iguaçu, em dezembro do ano passado, solicitando intervenção no caso antes do início do ano letivo de 2012. Desde esta semana, os pais estão sendo obrigados a transferir seus filhos.
- Várias tentativas foram feitas para que o governador e o secretário estadual de Educação nos recebessem. Não conseguimos ser ouvidos. Precisamos de uma solução digna e respeitosa para estes alunos – afirma o vereador Carlos Ferreira
assessora de comunicação da CMNI
O presidente e os membros da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, vereadores Carlos Ferreira (PT), Nicolasina Acarisi (PR) e Fernando Cid (PCdoB), respectivamente, junto com representantes do Conselho Tutelar de Defesa da Criança e do Adolescente– região Centro, diretores do Sindicato dos Professores (Sepe) e pais de alunos do Instituto de Educação Rangel Pestana, irão ocupar as dependências da escola, a partir de amanhã, por tempo indeterminado. Eles não concordam com a decisão do governo do Estado do Rio, que decidiu finalizar o ensino do primeiro segmento (fundamental) e da educação especial na unidade. Com a medida, 315 alunos do ensino fundamental e 61 do ensino especial (deficientes auditivos e intelectuais e portadores de outras necessidades especiais) estão sendo transferidos para escolas da rede municipal. Segundo pais e professores, o município não tem condições de receber os estudantes, principalmente os do ensino especial.
O Conselho Tutelar encaminhou relatório ao Ministério Público de Nova Iguaçu, em dezembro do ano passado, solicitando intervenção no caso antes do início do ano letivo de 2012. Desde esta semana, os pais estão sendo obrigados a transferir seus filhos.
- Várias tentativas foram feitas para que o governador e o secretário estadual de Educação nos recebessem. Não conseguimos ser ouvidos. Precisamos de uma solução digna e respeitosa para estes alunos – afirma o vereador Carlos Ferreira
10.1.12
Eis o Editorial do Correio da Lavoura
"Os desafios de um ano eleitoral"
*Robinson Belém de Azeredo
Este ano teremos eleições. E desde já cumprimos o dever de alertar nosso imenso eleitorado para a importância do voto, sempre reafirmada, mesmo considerando o pouco espaço e tempo que o cidadão-contribuinte-eleitor de Nova Iguaçu tem para avaliar com precisão a qualidade de cada candidato no âmbito de um pleito municipal.
Prefeito e vereadores serão alçados aos poderes Executivo e Legislativo. A composição da Câmara Municipal tem sido fator impeditivo, ao longo dos último anos, para que Nova Iguaçu exerça de fato, no campo geo-político de uma das mais importantes unidades da Federação – o Estado do Rio de Janeiro –, sua real importância como Município de história a ser mais considerada – se conhecida – por aqueles que pretendem representar sua população.
Perdemos muito tempo – precioso tempo – permitindo que o compadrio que agrega cupinchas e correligionários em relação promíscua animada por baixos interesses, a política de copa e cozinha cuja assembléia realiza-se em qualquer esquina se consagrassem como normas de conduta sem a qual qualquer pretensão política nasceria condenada ao fracasso.
O problema de Nova Iguaçu é o de um território desde sempre marcado por uma dificuldade do seu destino geográfico, ou seja, de ser um sítio urbano ao mesmo tempo tão próximo e tão distante da ex-capital da República e agora da segunda maior cidade do País. Esta proximidade geográfica e a distância cultural acabou marcando – sem que os próprios iguaçuanos se dessem conta disso – Nova Iguaçu como um subúrbio do Rio de Janeiro: subúrbio com Prefeitura e Câmara Municipal, Judiciário e toda a institucionalização de um município autônomo. Para os iguaçuanos, principalmente para os da classe média, nossa cidade era o Rio de Janeiro e não Nova Iguaçu.
Esta subalternidade fez com que nós deixássemos de produzir aqui quadros políticos capazes de gerenciar qualquer projeto de desenvolvimento fora da dependência do grande centro. Fato que se agravou com a fusão em 1974, já que a partir daí a mão vazia estendida por qualquer político carioca de prestígio e mídia retornava para o Rio, depois das eleições, com uma soma considerável de votos.
Ter em mente que votar, para o Executivo, em candidatos da terra é importante e fundamental não pode, por outro lado, representar uma tomada de posição meramente bairrista, atitude que geralmente elege quem não deveria ser eleito, a despeito de ser um “parceiro”.
Nova Iguaçu, com todos os seus desafios anunciados por um novo ciclo de sonhada prosperidade – se bem que ainda mal definida por aqueles que se propõem a interpretar o advento de novos tempos para a cidade – precisa crescer politicamente, fazer valer alguns valores que podem e devem ser extraídos de experiências passadas, sobretudo no terreno não cultivado da integridade, da sensibilidade social, do respeito aos anseios e desejos de uma massa de gente que aqui entra e sai com crescente velocidade, e que por isso mesmo precisa ser reconhecida e entendida, mesmo na efemeridade de sua presença, por todos aquele que se lançam às ruas, do centro à periferia, para caçar o voto de um eleitorado cada vez mais distante daqueles que pretendem representá-lo.
*Robinson Belém de Azeredo é editor-chefe do jornal Correio da Lavoura.
Em tempo: Publicado no jornal Correio da Lavoura na edição de 7 de janeiro de 2012.
*Robinson Belém de Azeredo
Este ano teremos eleições. E desde já cumprimos o dever de alertar nosso imenso eleitorado para a importância do voto, sempre reafirmada, mesmo considerando o pouco espaço e tempo que o cidadão-contribuinte-eleitor de Nova Iguaçu tem para avaliar com precisão a qualidade de cada candidato no âmbito de um pleito municipal.
Prefeito e vereadores serão alçados aos poderes Executivo e Legislativo. A composição da Câmara Municipal tem sido fator impeditivo, ao longo dos último anos, para que Nova Iguaçu exerça de fato, no campo geo-político de uma das mais importantes unidades da Federação – o Estado do Rio de Janeiro –, sua real importância como Município de história a ser mais considerada – se conhecida – por aqueles que pretendem representar sua população.
Perdemos muito tempo – precioso tempo – permitindo que o compadrio que agrega cupinchas e correligionários em relação promíscua animada por baixos interesses, a política de copa e cozinha cuja assembléia realiza-se em qualquer esquina se consagrassem como normas de conduta sem a qual qualquer pretensão política nasceria condenada ao fracasso.
O problema de Nova Iguaçu é o de um território desde sempre marcado por uma dificuldade do seu destino geográfico, ou seja, de ser um sítio urbano ao mesmo tempo tão próximo e tão distante da ex-capital da República e agora da segunda maior cidade do País. Esta proximidade geográfica e a distância cultural acabou marcando – sem que os próprios iguaçuanos se dessem conta disso – Nova Iguaçu como um subúrbio do Rio de Janeiro: subúrbio com Prefeitura e Câmara Municipal, Judiciário e toda a institucionalização de um município autônomo. Para os iguaçuanos, principalmente para os da classe média, nossa cidade era o Rio de Janeiro e não Nova Iguaçu.
Esta subalternidade fez com que nós deixássemos de produzir aqui quadros políticos capazes de gerenciar qualquer projeto de desenvolvimento fora da dependência do grande centro. Fato que se agravou com a fusão em 1974, já que a partir daí a mão vazia estendida por qualquer político carioca de prestígio e mídia retornava para o Rio, depois das eleições, com uma soma considerável de votos.
Ter em mente que votar, para o Executivo, em candidatos da terra é importante e fundamental não pode, por outro lado, representar uma tomada de posição meramente bairrista, atitude que geralmente elege quem não deveria ser eleito, a despeito de ser um “parceiro”.
Nova Iguaçu, com todos os seus desafios anunciados por um novo ciclo de sonhada prosperidade – se bem que ainda mal definida por aqueles que se propõem a interpretar o advento de novos tempos para a cidade – precisa crescer politicamente, fazer valer alguns valores que podem e devem ser extraídos de experiências passadas, sobretudo no terreno não cultivado da integridade, da sensibilidade social, do respeito aos anseios e desejos de uma massa de gente que aqui entra e sai com crescente velocidade, e que por isso mesmo precisa ser reconhecida e entendida, mesmo na efemeridade de sua presença, por todos aquele que se lançam às ruas, do centro à periferia, para caçar o voto de um eleitorado cada vez mais distante daqueles que pretendem representá-lo.
*Robinson Belém de Azeredo é editor-chefe do jornal Correio da Lavoura.
Em tempo: Publicado no jornal Correio da Lavoura na edição de 7 de janeiro de 2012.
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