J A N E I R O - DIA DEZENOVE #19 - 2012
O CONTROLE SOCIAL, O QUÊ? É!
Em qualquer eleição, existe um grande contingente de eleitores que se vende por uma bolsa. Uma Bolsa Família, por exemplo, que elegeu o Lula e a Dilma. Quando a eleição é municipal, o vereador que deseja a sua reeleição quer estar ao lado do candidato do prefeito que está no cargo. Pois é este candidato a prefeito que oferece e garante a Bolsa Asfalto, a Bolsa Posto de Saúde, a Bolsa Isenção de Imposto, a Bolsa Remédio, a Bolsa Ônibus Novo, a Bolsa Creche, a Bolsa Etc. Se o vereador que quer ser reeleito trabalha contra o prefeito, aparece um concorrente que promete, cumpre e se elege no seu lugar. Por isso, em eleição municipal, o prefeito que está no cargo tem um poder muito grande, mesmo sendo mal avaliado e ruim de voto. Não é nele que o eleitor votará. É no candidato dele que, junto com o vereador dele, vai até a vila e no outro dia tem asfalto, tem ônibus novo, tem farmácia popular. Para isso, não é preciso tempo de televisão. Para isso não importa partido político. Para isso basta ter a máquina, estúpido!
O TEXTO ACIMA FOI PUBLICADO NO BLOG DO CORONEL.
NO ÚLTIMO DIA DEZESETE (17) - UMA MORNA SEGUNDA-FEIRA, DESTE MÊS DE VERÃO. TIVEMOS UM GRANDE EVENTO NA VILA OLÍMPICA DA CIDADE. QUE SEGUNDO OBSERVADORES NA ATUAL, GESTÃO, ENCONTRA-SE ABANDONADA EM SEU ESPAÇO FÍSICO E DE EVENTOS, FORA OS QUE ACONTECEM DE SEMANA DE HOMENAGENS AO ANIVERSÁRIO DA CIDADE NÃO HÁ NOVIDADES. AS RUAS NO ENTORNO DA FERRAMENTA ESPORTIVA, FORAM RECAPEADAS COM NOVO PISO
ASFÁLTICO. POR CONTA DE UMA MANIFESTAÇÃO POLÍTICA COM A PRESENÇA DO SENHOR GOVERNADO DO ESTADO DO RIO RIO DE JANEIRO. A REGIÃO ESTAVA APINHADA DE GENTE. GENTE DO POVO, FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, GRANDES BOCAS, PEQUENAS BOCAS. TODOS DEVIDAMENTE CONTROLADAS POR AGENTES DOS GOVERNOS ESTADUAL E MUNICIPAL. AS GENTES DO POVO - GRANDE MAIORIA APRISIONADAS NOS SERVIÇOS SOCIAIS DISTRIBUÍDOS, PELOS DONOS DO PODER. O CONTROLE, DESTA GENTE, COMEÇA EM SUAS COMUNIDADES, ONDE OS LÍDERES OS EMBARCAS EM ÔNIBUS, CEDIDOS GRACIOSAMENTE PELAS EMPRESAS DE TRANSPORTES. ESTÁ FOI A RAZÃO DO GRANDE AGLOMERADO DE POVO NAS REDONDEZAS DA VILA OLÍMPICA. TUDO BEM ORGANIZADO. PARA OS QUE NÃO CONSEGUIRAM PENETRAR AO INTERIOR DO GINÁSIO. FORAM DISPONIBILIZADO ACENTOS E TELÕES. PARA QUE OS CONTROLADOS, ASSISTISSEM CONFORTAVELMENTE AS PALAVRA DOS ORADORES. A LIDERANÇA NÚMERO DA CIDADE, AGRADECEU AO LÍDER MAIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. OS PACOTES DE BENEFÍCIOS QUE NOVA IGUAÇU ESTAVA RECEBENDO DO SENHOR SÉRGIO CABRAL. FOI COM GRANDE EMOÇÃO E CARISMA QUE A SENHORA PROFESSORA SHEILA GAMA, PREFEITA DE FATO DESTA CIDADE.
ANUNCIOU A TODOS QUE OS ALUNOS DO RANGEL PESTANA, NÃO MAIS SERIAM TRANSFERIDOS PARA OS RECANTO MUITO, MUITO LONGE DAS UNIDADES REGIONAIS DE GOVERNO. NESTA QUESTÃO VALEU A FORÇA DOS BLOGUES DA CIDADE LIDERADOS PELO NOTICIAS DO ALMEIDA, PARA ONDE OS CIDADÃOS, ENCAMINHARAM AS CRÍTICAS E OS PEDIDOS PARA QUE SE MANTIVER-SE AS CRIANÇAS NO RANGEL PESTANA.
ORA, POIS, POIS, VAMOS AO TÍTULO DESTA POSTAGEM. ENCONTRADAS NAS REDES SOCIAIS NA WEB.
CONTROLE SOCIAL. Conjunto das sanções positivas e negativas a que uma sociedade recorre para assegurar a conformidade das condutas aos modelos estabelecidos (Rocher). O controle social pode ser informal (natural, espontâneo, baseado nas relações pessoais e íntimas que ligam os componentes do grupo) e formal (artificial, organizado, exercido principalmente pelos grupos secundários) (veja GRUPO SECUNDÁRIO, onde as relações são formais e impessoais. É o que nos diz a ENFERMERINHA DE PLANTÃO. JÁ O THIAGO ROCHA NOS FALA O SEGUINTE.
- A noção de controle social é usada para se referir à fiscalização da sociedade civil sobre as ações do Estado, mas o seu uso principal diz respeito aos mecanismos formais de controle da ordem pública e do comportamento social (as instituições de segurança pública e justiça criminal) ou mecanismos informais (formas de controle do comportamento realizado pela sociedade, que pode abranger um espectro amplo de ações)
Há um texto que deverá ajudar: "Controle social: notas em torno de uma noção polêmica", escrito pelo Sociólogo Marcos César Alvarez:
MORADOR DE RUA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - CENTRAL DO BRASIL O QUE SERÁ O QUE ELE PENSA, SOBRE ESSE TAL DE CONTROLE SOCIAL
- A FOTO ABAIXO FOI TIRADA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - CENTRAL DO BRASIL.O LIXO EM RECOLHIMENTO É PRODUZIDO POR EMBALAGENS, QUE OS AMBULANTES ATIRAM FORAM. APÓS VENDEREM AS SUAS MERCADORIAS. EM NOVA IGUAÇU NÃO É DIFERENTE. É NECESSÁRIO A AÇÃO DE CONTROLE SOCIAL, SOBRE ESTES INDIVÍDUOS PARA REEDUCAR ESTÁ GENTE, SOBRE A QUESTÃO DE SE JOGAR O LIXO QUE ELES PRODUZEM NOS ERMOS DAS CIDADES.
E AQUELES, QUE VIVEM DO LIXO. QUANDO O EX PRESIDENTE, ASSUMIU EM 2003. OS QUE VIVIAM DA CATA DO LIXO ERAM APENAS VINTE CINCO MIL (25) - HOJE SEGUNDO O IBGE, ELES SOMAM SETENTA E CINCO MIL (75) - QUE DEPENDEM DA MISÉRIA SOCIAL. OI, DONA WANDA A SENHORA DIZ QUE VAI ACABAR COM A MISÉRIA ATÉ O FINAL DE SEU GOVERNO. VAMOS PARA AÇÃO SENHORA PRESIDENTE. DE AÇÃO, A SENHORA ENTENDER, A FINAL, FOI TREINADA EM CUBA. E O MÁRIO KOZEL, ATÉ HOJE A FAMÍLIA NÃO RECEBEU A INDENIZAÇÃO DEVIDA. A SENHORA JÁ RECEBEU TRÊS. E QUERI RECEBER UMA QUARTA, QUANDO MINISTRA DA CASA CIVIL. OLHA NA ARGENTINA, SUA COLEGA ESTÁ CONSEGUINDO SOCIALMENTE CONTRO-LA A IMPRENSA. LÁ NA ARGENTINA TEM COTA PARA SE COMPRAR PAPEL PARA IMPRIMIR OS JORNAIS.
Serra comunica ao PSDB que está fora da disputa à Prefeitura de São Paulo - politica - Estadao.com.bwww.estadao.com.br
Depois de meses de pressão para que entrasse na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra (PSDB) reuniu o seu grupo de aliadosLuiza Xavier compartilhou um link
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Promotor Francisco Cembranelli tem a coragem de discorrer sobre a corrupção e bandidagem petista, que culminaram com a morte do prefeito de Santo André, Cels...
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Um dia depois de governo confirmar sua saída para concorrer à prefeitura de São Paulo, ministro da Educação elogia sucessor. E evita falar de política
AS MILÍCIAS NO ESTADO DO RIO!
1. O deputado Freixo, numa longa entrevista na revista Trip (dezembro 2011), afirmou que instalou a CPI das Milícias um ano e meio depois do requerimento, feito em fevereiro de 2007, no momento da posse do governador Sérgio Cabral. Um ano e meio depois significa agosto de 2008. Nessa entrevista, ele afirma que "na época da CPI eram 170 áreas dominadas pelas milícias e hoje são mais de 300". Portanto, um crescimento de uns 80% em apenas 3 anos e meio do governo Cabral. Essa é uma séria acusação e denúncia em relação à politica de segurança pública do governo do Estado do Rio. Na entrevista, ele diz que "as milícias são um fenômeno recente que começou a surgir em 2000". E que são integradas por policiais.
2. Um exagero ou desconhecimento dizer que surgiram em 2000. E nem se trata de lembrar Rio das Pedras, que é muito anterior. Desde o início do século XX que grupos armados, articulados com políticos, existem nos bairros do Rio e, depois nos anos 50, na Baixada. Em nome da segurança, controlavam as atividades locais. Em vários pontos, essa segurança e esse controle eram financiados pelo comércio local. E, em muitos casos, adquiriam autonomia e passaram a vender segurança.
3. Diz o deputado que "o ex-prefeito chamava as milícias de autodefesa comunitária". Desinformação. Antes mesmo de ele ser deputado, foi a Coordenadoria Militar da Prefeitura do Rio, sob comando do "ex-prefeito", que primeiro mapeou as milícias na capital, georreferenciou-as, e divulgou à imprensa que estavam em franca expansão e que não eram apenas as clássicas e conhecidas. O Globo e a Veja fizeram matérias a respeito. E que a maneira de conseguirem o apoio -inicial- da população era expulsar traficantes e se colocar como -autodefesa comunitária. E que essa era a grave e triste história das milícias colombianas, que começaram também com esse nome. Portanto, era uma análise das dinâmicas das mesmas e nada mais.
4. Mas a situação é realmente grave e delicada nesses últimos meses. As milícias que atuavam individual e independentemente constituíram coordenações, passando a contar com centenas e uma delas com milhares de milicianos. Outro exemplo. Pelo menos um grupo dentro da polícia, com alguns elementos presos recentemente, criaram um negócio para a expansão de milícias. Como policiais ativos, com seu próprio armamento e encobertos por esses uniformes negros, ninjas, alugam seus serviços, tomam comunidades de traficantes, entregam à milícia que contratou, recebem o pagamento e retornam ao trabalho.
5. E ainda mais grave. Segundo alguns policiais sêniores, há sinais de que podem estar se interessando pelo negócio das drogas, o que ampliaria em muito seu poder financeiro e de fogo. O deputado minimiza, na entrevista, a importância do tráfico de drogas, destacando apenas o tráfico internacional de armas e drogas, tratando o narcotráfico varejo como grupos desorganizados. Um pouco mais de estudo sobre organizações permitiria ver que os grupos descentralizados, de substituição espontânea de delinquentes e com métodos de atuação semelhantes, formam um tipo de organização difícil de eliminar. Vide a guerrilha, antes, e agora o terrorismo urbano. Ou o exemplo da Colômbia pós-cartéis.
6. Mas se essas milícias, em expansão e parcialmente coordenadas, entram no negócio das drogas, ganhariam o status de Máfia ou Cartéis. Vide México no segundo caso, e tantos exemplos nos EUA e Itália, no primeiro. Se o governo do Estado minimizou a questão das milícias e perdeu o controle, o fato novo de milícias coordenadas merece a máxima atenção e prioridade, a par das UPPs.
7. E não custa nada ao deputado ter mais humildade e evitar se considerar fundador de algo que seu tataravô já lia nos jornais. E desconfiar que a secretaria de segurança tinha interesse na CPI, entregando todas as informações e fazendo as prisões relativas, tirando a carga política do governo do estado, pelas razões que acertadamente o deputado descreve. Isso não lhe tira o mérito, ao contrário. Como diz o Povo nas ruas em tantos casos: Menos, Menos! Ou como lembrava o deputado Ulysses Guimarães: "O herói político mais problemático é o que acredita mesmo que é herói".
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